segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pedro Silva, Ana Diogo, Carlos Gomes, Joana Viana, António Barreto, Maria da Conceição Fernandes, Maria da Conceição Sousa - Usos do computador Magalhães entre a escola e a família: sobre a apropriação de uma política educativa em duas comunidades escolares

Resumo

Muitas das políticas e iniciativas que têm sido desenvolvidas nas últimas décadas, com o objectivo de promover as tecnologias de informação e comunicação (TIC) na educação, circunscrevem-se ao espaço escolar. O programa de distribuição de computadores portáteis no 1º ciclo do ensino básico, iniciado em 2008/09, no quadro do Plano Tecnológico da Educação, tem a particularidade de amplificar a sua intervenção, ao pretender promover o uso do computador e da Internet tanto na escola como em casa.
O que parece estar em causa é o uso precoce das TIC, assim como o alargamento da base sociológica da sua utilização, não só na escola, mas também noutros contextos, nomeadamente na família, na medida em que a promoção do acesso a estes recursos no contexto familiar poderá reforçar as aprendizagens escolares e reduzir as desigualdades de oportunidades no uso das TIC.
Para além das questões acerca dos usos e impactos das TIC no contexto escolar, a análise da realidade decorrente da introdução dos computadores Magalhães vem colocar, com uma pertinência acrescida, um conjunto de questões relativas à relação entre os dois contextos em causa.
A comunicação pretende equacionar efeitos de uma política educativa em duas comunidades escolares, a partir do ponto de vista da sociologia da educação, bem como apresentar, numa perspectiva comparativa, resultados de dois estudos empíricos similares, conduzidos um numa escola básica integrada de Ponta Delgada e outro num agrupamento de escolas de Leiria. Ambos os estudos ancoram-se numa postura ontológica e epistemológica de índole fenomenológica, atenta ao cruzamento fecundo entre o dedutivo e o indutivo, integrando ambos uma componente extensiva (com recurso a inquérito por questionário a professores, pais e alunos) e outra intensiva (com recurso a entrevistas e à etnografia de uma turma seleccionada em cada um dos dois territórios educativos).

Artigo

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